quinta-feira, agosto 14, 2008

Comentários

O blogue voltou a ter a funcionalidade de comentários activa, pelo que está de novo aberta a possibilidade de quem queira fazê-lo publicar aqui os seus comentários (mesmo anonimamente, e sem verificação prévia).
Vamos a ver se será possível manter a situação, e por quanto tempo. Como é óbvio, se voltar a instalar-se o ambiente que me levou a fechar essa opção voltarei a tomar a mesma atitude. Isto aqui não é nenhuma democracia.
Seja bem vindo quem vier por bem.

1 Comments:

At 11:51 da tarde, Anonymous Anónimo said...

Ontem perdi aqui um comentário. Para lhe dar os parabéns pelo seu regresso ao Blog e também de o abrir aos comentários. Diz que o voltará a fechar se os maus procedimentos anteriores se verificarem. Mas, se me é permitida uma humilde opinião, para evitar que tal venha a contecer, porque não fazer como alguns colegas seus, bastantes já e muito bem, que moderam os comentários? Porque há leitores a quem não lhes interessa comentar ou contraditar um texto educadamente, nem sequer o seu conteúdo lhes interessa mìnimamente, antes só os move denegrir tudo o que não se coadune com a sua filosofia de vida ou política. É para isso mesmo que se passeiam pela Blogosfera. E para o justificar o ordenado ao fim do mês. São os idiotas ao serviço do poder.
Os textos, os bons textos, fazem falta na Blogosfera, qualquer que seja a sua especialidade. E os comentários (sérios) fazem tanta falta quanto aqueles. Por muito bons que sejam os Blogs e há-os não só excelentes como excepcionais, perdem sempre algo do seu valor quando não têm o retorno do leitor, mesmo que não em tempo útil. Sobretudo quando o que os seus autores escrevem é de elevado valor literário. Até já há presentemente escritores de renome, jornalistas conceituados, intelectuais, etc., que dão corpo a Blogs em inúmeros países, solicitando aos leitores respostas aos seus escritos.
Os textos, ou melhor, as palavras que os integram, pela sua estilística, erudição, conteúdo, lógica e forma, são por vezes autênticas obras-primas. As obras-primas, quaisquer que elas sejam, através da sua perfeição quase divina - estou a pensar em duas - a sua genialidade absoluta coloca-as num lugar cimeiro - muito embora em campos diversos da arte, complementam-se, mas poderiam ser variadíssimas outras de igual valor artístico e que atingiram a máxima perfeição, só possível porque brotaram das mãos de seres humanos geniais, a Pietà de Miguel Angelo e os Lusíadas de Camões - atingiram a imortalidade tanto quanto os seus autores, porque nelas, para além do talento incomensurável de quem as executou, pressente-se a alma que eles lhes transmitiram. Quando lemos Camões nós estamos a ver o poeta, porque nos seus versos está retratada a sua alma. Do mesmo modo que observando aquele mármore puro, belíssimo e divinamente esculpido que é a obra grandiosa de Miguel Angelo, pressentimos a alma do mestre na sua máxima plenitude e grandeza. É exagero comparar os textos superiormente bem escritos que se lêem nalguns Blogs, com estas obras-primas? Talvez. Salvaguardando as devidas distâncias, ainda assim depende da perspectiva. A sua exacta grandeza ser-lhes-á dada por quem os lê. Tudo o que tem elevado valor, aqui literário, mesmo um pequeno texto, pode ser considerado uma obra-prima no seu devido contexto.
As línguas vivas têm o seu valor intrínseco e todas possuem alma e esta é perfeitamente detectável nos textos que delas resultam, quando sòlidamente estruturados. E há nestes um elo imperceptível que une transmissores/escritores a receptores/leitores. A estes e só a estes, cabe a missão de transformar um texto de grande valor numa obra-prima. E um texto blogosférico quando excepcionalmente bem escrito também o pode ser. E há-os, indubitàvelmente. E porque o são, merecem a imortalidade. E normalmente obtêm-na bem como os seus autores. A própria Blogosfera, através dos seus indefectíveis leitores, encarregar-se-á de os consagrar um dia. Estes são afinal (também) os gloriosos escritores da nova era.
Maria

 

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