sábado, agosto 11, 2007

Tomaz

A prosa de Tomaz de Figueiredo semelha outonal, inverniça até. E todavia a cada leitura ela se revela pujante e viva, uma primavera florida e viçosa para quem ainda não se desabituou do falar português. Nesta estação tonta, cumpre recordar quem nada e por nada apreciava escritores de Verão e fim de semana (os inevitáveis triunfadores, num tempo em que o poder todo se aninhou inteirinho nas mãos dos inúmeráveis Tanas de Barbatanas que pulularam na terra lusa como insuportável praga de gafanhotos do Egipto).
Há um sítio para lembrar Tomaz: este aqui, a demandar visita atenta.
Mas o melhor é deitar a mão a um livro dele, e saborear devagarinho. É o que tenho feito.
Fosse esse exercício diário nas redacções das nossas folhas (isso e a ginástica do Morais, diria o velho Tomaz), e sempre iria despiorando o que a gente aí vê escrito e impresso.

1 Comments:

At 3:03 da tarde, Blogger nonas said...

Bem regressado das férias marcianas chegou o Azinhal pela mão do Tomaz de Figueiredo.

 

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