quarta-feira, junho 20, 2007

Parque Mayer

Uma ideia boa e simples foi apresentada por José Pinto Coelho em entrevista sobre a sua candidatura à Câmara de Lisboa:

Parque Mayer - A nossa ideia, que ficará expressa no programa, é transformar o Parque Mayer em jardim, através da continuidade do Jardim Botânico, criando assim um novo e aprazível espaço verde da Rua da Escola Politécnica até à Avenida da Liberdade.

Aplaudo a mãos ambas, e já aqui tinha alvitrado essa solução. Tornar o parque Mayer naquilo que foi: um parque. E criar dessa forma um espaço magnífico, que prolongaria o Jardim Botânico desde a Escola Politécnica até à Avenida da Liberdade. Basta retirar do sítio todo o entulho que lá está, e dar a vez aos jardineiros que ainda existam nos serviços da Câmara. Impedir a ingerência de gabinetes de arquitectura e urbanismo, de financeiros, de empresas de engenharia, imobiliário, construção, etc e tal. (Creio que estão todos a perceber-me). Isto sim: marcaria Lisboa para muitos anos. Um jardim contínuo desde as traseiras do Palácio Mayer até à Faculdade de Ciências. Desde o século XIX que não nasce um jardim a sério em Lisboa. E a grande realização do século XX foi o parque florestal de Monsanto. Se fosse possível transformar aquela encosta, desde o vale, no encanto que o Jardim Botânico ainda é (apesar de todo o desprezo com que tem sido tratado) seria uma extraordinária prenda para a Lisboa do futuro.

5 Comments:

At 1:09 da tarde, Anonymous Anónimo said...

Sabemos que há quem, tendo apanhado um escaldão descuidado, passe a ignorar a existência do Sol. Que tipo de "escaldão" apanharam tantos destes "conhecedores", que fazem de conta que a idéia não constava já do programa eleitoral de Maneul Maria Carrilho às últimas eleições da CML.

 
At 6:31 da manhã, Blogger Waco said...

estrelicia, não fazem de conta nada. Repare, o Sol nasce para todos. As propostas do DOUTOR Maria não eram todas novas e únicas, mas nem por isso ele fez questão de o mencionar no seu programa... Tá a perceber a coisa?
Agora que ele esteve lá, esteve, fazer é que está de chuva... E até se foi embora antes de fazer seja o que for. Paris, não foi?
É essa, afinal de contas, a grande diferença.

 
At 9:25 da manhã, Anonymous Anónimo said...

Já tentei publicar isto e, por qualquer razão, ficou no tinteiro.
É evidente que uma solução que ligue o Parque Mayer ao Jardim Botânico, hoje com entrada apenas pelo Politécnico, seria uma obra notável para esta cada vez mais degradada cidade de Lisboa.
Quem é que não apludiria tal projecto?
Porém, estamos a considerar utupias e, utupia por utupia, mais valerá considerar a hipótese maluca - então os arquitectos são o quê? - de se pensar uma coisa original, única no mundo.
Que tal uma enorme placa de aterragem construida sobre a Av. da Liberdade? Seria o Aeroporto da Liberdade... ou o Aeroporto 25 do A!
A construção teria de prever vários pisos para supermercados e centros comerciais, todos com um soberbo miradouro, janelas panorâmicas e tudo, porque o povo tem o direito de passear ir ver o monstro sobre Lisboa - ou seja, o nosso orgulho no mundo. Sem esquecer os inevitáveis parques de estacionamento, com acesso, por exemplo, pelo Parque Eduardo VII, porque o carrito não se pode levar na algibeira.
Presentemente, a engenharia faz tudo, e até é capaz de fazer um aeródromo na Ota. Mais muitas toneladas menos muitas toneladas de cimento e ferro. Uns pilares ao longo da avenida decorados com azulejos a condizer fariam as delícias de quem disfrutasse as ribeiras a reconstruir desde o Marquês aos Restauradores. Punham-se lá peixinhos, uns patinhos e outros que tais. E gaiolas para canários.
As jaulas para macacos ficavam para mais tarde, sendo óbvio que os símios teriam lá o seu lugar. E como não, se há por cá tantos?
A música de fundo é mais difícil - sempre há estrangeiros... - mas havia de se arranjar qualquer coisa.
Era uma boa solução também para o Parque Mayer porque se construia ali uma central de ascensores para haver muito movimento de gente a promover o negócio das barraquitas do tirinho e das tascas, sempre com muitas e boas sardinas e caracóis, na época, e febras assadas ou outros petiscos - choquinhos com tinta, por exemplo. Vinho tinto com fartura e cerveja a fazer inveja à Alemanha.
Podia reservar-se um espaço para os roupeiros, género Paiva, e outro para quando ressuscitasse a Revista à Portuguesa que, nos dias de hoje, está falecida.
Oh, meu Deus!


Nuno
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At 7:01 da manhã, Anonymous Anónimo said...

Passei por aqui a ver se havia algum comentário de interesse e, nada, nem sequer uma exlicação sobre quem é esse tal Carrilho.
Se calhar, enganaram-se na ortografia...
Ele há cada carrilho... Embora esse, se é quem ru julgo, esteja mais adequado ao gineceu.
O gajo não é maricas?


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Nuno

 
At 7:04 da manhã, Anonymous Anónimo said...

Passei por aqui a ver se havia algum comentário de interesse e, nada, nem sequer uma explicação sobre quem é esse tal Carrilho.
Se calhar, enganaram-se na ortografia...
Ele há cada carrilho... Embora esse, se é quem eu julgo, esteja mais adequado ao gineceu.
O gajo não é maricas?

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Nuno

 

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