sábado, abril 21, 2007

A nossa terra

Diz o José, da Grande Loja:

A degradação moral e autêntica corrupção a que assistimos, com assento nas mais altas instâncias do poder político, atingiu um nível tal que dificilmente arranjamos memória repetida.
A inversão de valores atingiu um patamar tão elevado que daqui para a frente, o descrédito não poupará ninguém. As instituições demitiram-se do seu dever e os poderes públicos imobilizaram-se no atavismo da estabilidade artificial.


Grita João Tilly, do alto da Estrela:

Um país nas mãos de falsários, de vigaristas, de ladrões!...
Portugal foi tomado por um gang de miseráveis vigaristas falsários que transformaram o mais bonito país da Europa numa lixeira intelectual e moral em que a classe politica corrupta que nos atrofia há 33 anos apenas trata de se "encher" e de continua a fazer de nós parvos completos.


Escreve o Miguel, do Combustões:

O país está cheio de pequenos feudos, pequenos ditadores, pequenos chefes que tiranizam, cerceiam, humilham e segregam tudo o que lembra o mérito, a independência, a liberdade e a decência. Eles sabem, no fundo, que o país se limita a 100.000 confrades, que tudo o que acontece, tudo o que importa e lhes perturba os gelatinosos cérebros se prende com a preservação, custe o que custar, das sinecuras, dos privilégios e dos cabedais proporcionados pela "coisa pública". (...) Este país enoja-me a pontos de revoltar o estômago, as vísceras e a razão. Estamos, decididamente, nas vascas da agonia.