quinta-feira, setembro 21, 2006

Breves e leves

1- Parece-me que Jaime Nogueira Pinto e Miguel Freitas da Costa estão a apanhar-lhe o jeito e o gosto. Será que temos bloguistas, ou será sol de pouca dura? (Agora não é piada para o outro, o Sol de papel).
2- Aplaudo a lembrança dos documentários de António Lopes Ribeiro, e faço votos para que este grande esquecido venha a ser devidamente recordado na blogosfera. Ele foi realmente o "senhor cinema português", e era uma personalidade extraordinária. Uma das poucas personalidades extraordinárias que me foi dado conhecer. (Das ordinárias e das extra-ordinárias perdi-lhes a conta).
3- Quem podia falar da graça inigualável e inesgotável do António era o ACR. Agora que já cá não está o Manuel Maria Múrias, que ainda chegou a escrever quanto o considerava e o admirou sempre - terá que ser Cruz Rodrigues, que está habilitado como poucos para esse efeito.
4 - A Pós-Modernidade, ao determinar a impossibilidade da existência de qualquer essência, de qualquer natureza permanente (o “naturalismo” rortyano, por exemplo, vê a natureza como “mutabilidade” sem qualquer possibilidade de referência permanente ao outro) que transcenda a perspectiva individual, impede a existência de uma racionalidade de carácter vinculativo.
Pois é.