terça-feira, fevereiro 21, 2006

Movimento 560

Em Portugal até mesmo os nacionalistas são quase sempre muito pouco nacionais; daí que o êxito de uma iniciativa como o movimento 560 se afigure uma elevada improbabilidade.
Ainda assim, e até por isso, temos como altamente corajosa e muito válida a empresa referida.
Aconselhamos e pedimos a divulgação, colaboração e apoio ao Movimento 560 e nomeadamente ao respectivo Forum.

2 Comments:

At 7:26 da tarde, Blogger C said...

Julgo que para além de promovermos as marcas portuguesas em Portugal, poderemos sempre em conversa com estrangeiros (quer estejamos no Algarve, quer a viajar), promovê-las também.

É incrível como é que o Estado Espanhol, nosso vizinho, está presente em vários mercados no Oriente (a nível de exportação de produtos) e nós pouco ou nada.

Temos ainda de ter noção que muitas vezes são os próprios "grandes" da Europa que utilizam plataformas de produção e exportação (na China Continental)ou re-exportação (Hong-Kong), para inundar os mercados europeus, para além de servirem os mercados asiáticos.

As últimas tendências, demonstram que empresas espanholas, estão-se a deslocar da China Popular para o Vietname, que oferecem bem melhores condições, uma delas deve-se à melhoria da tecnologia, know how e ainda mão-de-obra especializada e barata. O Brasil está lá, o México, para aumentarem as suas exportações a uma população que está a ganhar hábitos consumistas e alguma qualidade de vida.

A vantagem comparativa de Portugal e da marca portuguesa nesses locais, deve-se essencialmente pelas escolas estatais (a lembrar de regime comunista) ensinarem às criancinhas da primária que a independência cultural do Vietname face à China (Império do Meio), deve-a a Portugal. Por um padre português da ordem dos jesuítas ter introduzido o alfabeto e este povo tê-lo adoptado em detrimento dos milenares caracteres.

Falando nas Filipinas, os espanhóis são vistos como colonizadores e o português como santo milagreiro, e porquê?
Nada mais nada menos, porque em vez dos espanhóis de espada em riste, Fernão de Magalhães desembarcou (antes de ser morto por Lapu Lapu, chefe indígena de origem malaia) com o Sagrado Menino ao colo e oferendou-o a uma rainha local que por coincidência ou milagre ficou curada de uma grave doença que padecia. O que fez com que, somado a todos estes acontecimentos, (de santo milagreiro e mártir) a mando da rainha, todo o povo se convertessem ao catolicismo.
Portugal é ainda visto como algo de santificado e milagreiro. Não será esta outra vantagem comparativa para a economia (de exportação) portuguesa?

O Japão, vê Portugal como um país "padrinho", devido à introdução das armas de fogo, que permitiu a sua unificação, e ainda hoje Portugal é olhado com reverência e muito respeito, outra vantagem comparativa par o acesso ao mercado local?

Tailândia, fomos os primeiros aliados diplomáticos e militares europeus que permitiu a sobrevivência deste reino imaculado de invasões, gratidão, enfim a Portugal.

Singapura, parte da elite militar são luso-descendentes, bem como na Malásia e por aí fora, por todo o sudeste-asiático, do pacífico ao Índico, as nossas posições continuam bem guardadas, por gentes de grande lealdade e aguardando o nosso regresso e à espera da ordem de "assalto", mas para quando?

A recuperação interna da economia, pode bem ser acompanhada da expansão da economia internacional, creio eu que nada a isso impede.

As empresas que estão bem posicionadas poderão ter estratégias mais afinadas e no plano mundial, os governos poderão sempre fazer algum trabalho, mas a última palavra é sempre do empresário. Em relação às outras empresas portuguesas, no plano nacional, é sempre bom que tenham apoio nosso, da população, e o Estado aí poderá apoiar na sua expansão, em vez de recorrer a barreiras alfandegárias.

O que é Nacional é bom!

 
At 2:04 da manhã, Blogger C said...

Para as pessoas do sector empresarial, interessadas em expandir os negócios para a Ásia, não há nada como dar um pulo à Univ. Católica, para assistir à conferência sobre a política cultural portuguesa para a Ásia.
O conferencista convidado é o Prof. Vasconcelos de Saldanha (ex- presidente do Instituto Português do Oriente e ex-Cônsul-adjunto de Portugal em Macau.

In "blog" Portas do Cerco
http://passaleao.blogspot.com/2006/02/conferncia-tem-portugal-uma-poltica.html

 

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