terça-feira, julho 12, 2005

Para o JSarto, para que regresse depressa

"Há no catecismo do Concilio de Trento quatro linhas, que todos os catecismos clássicos, desde os níveis destinados à primeira formação das crianças até aqueles destinados à perseverança dos adultos, sempre mantiveram e repetiram, e que agora, a onda progressista, de autodestruição da Igreja, quer apagar, raspar, esquecer ou contestar.
São muito simples essas quatro linhas que dominam e norteiam toda a problemática da relação Igreja-Mundo. Ei-las: “A Igreja Militante é a Sociedade de todos os fiéis que ainda vivem na terra. Chama-se militante porque está obrigada a manter uma guerra incessante contra os mais cruéis inimigos: o mundo, a carne e o Diabo”. Paralelamente a esse ensinamento, tornou-se clássica a transposição com a qual esses três inimigos da Igreja devem ser vistos também como inimigos de cada alma, que os deve combater, como toda a Igreja os combate.
Uma das maiores torpezas difundidas pela torrente revolucionária que se intitula de progressista foi o desfibramento, a emasculação pacifista que fez da capitulação Igreja Dialogante. Nós outros, desde o primeiro sinal de iniciação, aprendemos a pedir a Deus que pelo Sinal da Santa Cruz nos livre de nossos inimigos, e conseguintemente aprendemos que, com o Sinal da Cruz, nós nos armamos para o bom combate.
Agora ensina-se que não há mais inimigos, que não há mais lobos, e que a Igreja praticará o mandamento de amor se deixar seus filhos serem progressivamente devorados pelo mundo, pela carne e pelo Diabo que deixou de ser o inimigo do gênero humano. O termo “pastoral” tornou-se sinônimo de molezas e tolerâncias que roçam pelo obsceno. O “progressista” é antes de tudo um “entreguista”. E em cada passo de nova capitulação, de novo “diálogo”, ele se desmancha numa glossolalia destinada aos anais da ONU ou encaminhada ao Prêmio Nobel da Paz.
Qualquer pessoa de sadio bom senso, ainda que despreparada para discussões teológicas e metafísicas, sabe que um homem de bem deve lutar por sua honra, deve defender seus filhos com o sangue, deve lutar por seu Credo, deve combater e querer morrer por sua Fé. E para bem combater o bom combate é preciso conhecer seus inimigos. A Igreja ensinou-nos durante séculos a combater, mas agora, em dez anos, uma torrente revolucionária passou a ensinar que a virtude máxima consiste na entrega, na fuga, na covardia. Qualquer progressista, escolhido ao acaso, na legião, é mais bondoso do que Nosso Senhor Jesus Cristo, que com toda a simplicidade falava em guerra, e que oportunamente usou o chicote."

Gustavo Corção (in Permanência)

4 Comments:

At 5:40 da tarde, Blogger Rafael Castela Santos said...

Querido Manuel:
Nos coge a JSarto y a un servidor en mal momento. JSarto anda mas que ocupado por culpa del maldito trabajo que es eso, una maldicion biblica. Ojala pudieramos dedicarnos todos al otium, que no el nec-otium del agora y de la plaza publica.
Yo tambien tengo mi parte de culpa. Ojala todo se calme pronto y volvamos a la imprenta y a la rotativa en los proximos dias. Pedimos disculpas a todos nuestros lectores, muchos de ellos fieles, por este retraso.
RCS

 
At 5:52 da tarde, Blogger Freddy said...

"Somos todos soldados de Cristo", já dizia o Escrivá de Balaguer...

Abraço da Zona Franca

 
At 5:58 da tarde, Blogger Rafael Castela Santos said...

Mucho antes de que lo dijera Escriba de Balaguer ya lo dijo San Pablo, ?no le parece?

 
At 2:52 da manhã, Blogger Miles said...

Caro Manuel, estou de volta. Não prometo actualizações diárias, mas tentarei a publicação de novos artigos duas a três vezes por semana.

 

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