terça-feira, março 15, 2005

O ópio dos intelectuais

Passaram cinquenta anos desde que Raymond Aron escreveu e publicou "O ópio dos intelectuais", em 1955.
Só reparei no facto por José Adelino Maltez ter assinalado a passagem do centenário do Mestre.
Raymond Aron completaria agora cem anos.
E o livro, datado da França de 1955, onde o marxismo, ortodoxo ou sartreano, constituía então uma religião laica de tal modo sacralizada que a menor dissidência era motivo de escândalo, que sentido faz hoje em dia?
Passados cinquenta anos, depois de tantas voltas que o mundo deu, o que resta do ópio dos intelectuais?