quarta-feira, junho 16, 2004

As alegrias do chinês

Eu acredito que Durão Barroso não esteja tão triste como por aí se diz com os resultados eleitorais. Com efeito, o balanço pessoal dele não é nada mau. De repente remeteu Deus Pinheiro para Estrasburgo durante uns anos, como estava previsto. Excelente, que o sujeito é daqueles que quanto mais longe melhor. De caminho o famigerado Deus Pinheiro ainda levou uma valente humilhação eleitoral, que o fará manter a crista baixa em ocasiões futuras. Tudo óptimo. Com ele irá também Vasco Graça Moura, que é indivíduo atreito a ter umas ideias próprias. Melhor ainda.
Há boas expectativas de que nos próximos anos nenhum deles incomode.
Entretanto, anuncia-se que com a nomeação de Pacheco Pereira para a Unesco este se compromete a manter-se caladinho e virado para frente. Ainda bem. Por este andar o partidão ainda fica reduzido ao Durão e à volta dele uns rapazes como o Miguel Relvas e o José Luís Arnaut, que no que toca a saber ler e escrever apenas aprenderam a assinar, e é preciso dizer-lhes onde. Uma maravilha.