quinta-feira, maio 20, 2004

A Casa de Sarto

Fiquei a pensar em Chesterton. Lembrei-me das séries "Father Brown". Cada ideia traz sempre associada outras ideias, ou nomes, ou lembranças. A mim Chesterton traz-me sempre a imagem do Padre Brown. Mas não só: veio-me a memória de Corção. Gustavo Corção admirava Chesterton. Chesterton e Bernanos. Dos grandes escritores do século XX talvez não haja outros que tenham originado semelhante atitude de entusiasmo afectivo no ilustre pensador brasileiro. Agradecia-lhes a obra e a ortodoxia.
E por causa de Corção lembrei-me de novo de "A Casa de Sarto". Continua a ser o único local na rede em Portugal com orientação católica-católica. É uma lástima que não surjam outros. Sugeria-lhe, pedindo perdão para o atrevimento, que na falta de portugueses estabelecesse ligação para os brasileiros que estão na rede como exemplos da mesma orientação tradicionalista: a editora "Permanência", o "Mosteiro de Santa Cruz" e a "Capela de Nossa Senhora da Conceição" (invocação mais portuguesa não pode haver).