segunda-feira, setembro 15, 2003

A filosofia do nem nem


Parece ser difícil um homem apresentar-se, positivamente, por aquilo que é.
Já em tempos idos, num texto inolvidável de uma revista inolvidável, o “Tempo Presente”, dedicou-se o Goulart Nogueira a desancar a “filosofia do nem nem”.
Passadas décadas, a mesma escola prospera. É vê-los por aí: nem nem, nem nem, nem nem, nem nem, nem nem, nem nem ...
Lembram limpa pára-brisas em movimento.
Nem tanto ao mar nem tanto à terra, nem oito nem oitenta, nem sim nem não, nem frio nem quente, nem carne nem peixe, nem esquerda nem direita, nem comunismo nem fascismo, nem o pai morre nem a gente almoça..... Arre!